segunda-feira, 21 de junho de 2010

“Walter Salles é um dos maiores diretores do mundo” – Kristen Stewart cai na estrada



Converso com Kristen Stewart, uma figura pequenina quase sumindo num mini-vestido Oscar de La Renta coberto de lantejoulas, saltões Christian Louboutin completando o look. O pretexto, é claro, era o lançamento de Eclipse, o terceiro episódio da saga Crepúsculo. Mas Kristen estava muito mais interessada em falar sobre o projeto que vai ocupar seus meses do verão norte-americano: On the Road, dirigido por Walter Salles. “A coincidência é incrível- o livro de Jack Kerouac era o meu favorito na oitava série”, Kristen diz, olhos brilhando. “Para mim é uma idéia muito louca estar fazendo o papel da mulher de Dean (nome fictício de Neal Cassady, escritor beat e amigo de Kerouac). Ela é um ícone do movimento beat, e foi sobretudo a possibilidade de viver nesse mundo que me atraiu para o projeto.”

Igualmente importante é o quanto “a história respira liberdade. A história se passa numa época de conformismo em massa, e focaliza um grupo de pessoas que decidiu dar as costas a isso e viver como queria viver. Tudo no livro respira jazz e é cool e interessante.”

Kristen encontrou-se com Walter Salles para um almoço em Los Angeles, no verão norte americano de 2008, logo após o final das filmagens de Crepúsculo. “Eu imediatamemte me senti atraída pela história”, ela diz. “E não só isso, é claro. Walter é um dos maiores diretores do mundo, um dos mais importantes diretores independente em atividade. Isso também é muito importante.”


Kristen sabia, desde o início, que On The Road seguiria a mesma trajetória árdua dos filmes independentes, hoje –um longo período de gestação até que todos os recursos estivessem no lugar. Mesmo assim, comprometeu-se imediatamente com o projeto, já naquele almoço. Alguns dias antes de nossa conversa Kristen finalmente falou com Walter novamente, ao telefone. “Ele estava tão entusiasmado, e tão feliz pelo projeto ter decolado. Eu ficaria horas aqui descrevendo a paixão e a compreensão profunda que ele tem do livro”, ela diz. “Ele é um amor – me agradeceu tanto por eu ter me comprometido com o projeto, ter permanecido com o filme mesmo quando não havia ainda todo o financiamento. Eu pensei: o quê? É brincadeira, não é ? Este é um dos papéis mais disputados do momento. Eu é que tenho que agradecer.”



Por Ana Maria Bahiana.

Fonte: http://anamariabahiana.blog.uol.com.br/arch2010-06-20_2010-06-26.html#2010_06-21_22_15_18-135740537-0

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