terça-feira, 3 de julho de 2012

Isto É fala sobre OTR

Após causar frisson em Cannes, o novo longa de Walter Salles chega ao Brasil quebrando paradigmas e resgatando sonhos e estigmas de sua juventude

Walter Salles é um diretor que vive na estrada. Mora no Rio de Janeiro, em Paris e em Hollywood. E seja no continente americano ou no velho mundo, quando decide rodar um longa opta por histórias que levem os atores e os espectadores a fazerem uma viagem dentro de si, assim como ele fez ao escolher o roteiro. “Sempre quis entender sobre a liberdade e quem é essa juventude que quer provar o sexo e as droga e se jogar num caminho desconhecido. Gosto desse ideal de não ficar em um só lugar”, conta Walter Salles. Para ele, estar em movimento é o combustível das mudanças no mundo. “Estou em busca de tramas que mostrem a importância de experimentar as coisas, pois só assim é possível criar um raciocínio critico e entender a natureza do homem”. No dia 13 de julho ele lança no país, após cinco anos em produção, mais um de seus filmes, “Na Estrada” e espera que o cinema possa ser mais um espaço de liberdade para a juventude e um retomar de ideais para quem nos anos 1950 vivia em sintonia com a vida livre.
A estrela
Walter Salles escolheu Kristen Stewart para a personagem Marylou antes de a jovem brilhar em Hollywood como Bela, de Crepúsculo. Ele contou que quando fez o primeiro convite a ela, a atriz disse que aos 17 anos leu a trama e desde então ele se tornou seu livro de cabeceira. “Kristen disse que amaria fazer parte do projeto. Aceitou na hora”. De lá para cá, Walter é só elogios à atriz. “Ela é ótima”, afirma o diretor. Para ele, a energia dessa juventude foi a principal ferramenta em trazer verossimilhança com o livro. “Ela é entregue e inteligente. Suas reações foram sempre comoventes e precisas. Ela é mais do que uma atriz para filmes heróicos, é sensível, o que pode lhe abrir um leque de opções”. Concentrado em seus próximos projetos, Walter ainda deixa a dica de que gosta de trabalhar sempre com o mesmo elenco: “gosto da ideia do cinema como família. Quando um ator me cativa, ele sabe que pode contar como um dos colaboradores para meus longas seguintes”.

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